O abril
silencioso
Despedaça
suas pétalas
Para aqueles
que amam
Os desejos
foram eternamente adiados
As memórias
caem
Como aquele
corpo
Que cai
Não saberemos
até quando
Nos
sentiremos endividados
Com tudo
aquilo que bate a nossa porta
E não
permitimos
Que nos faça
tocar
É o tempo
Em que
estamos à procura
Do tempo
Perdido
As ruas ainda
estão sem saída
Para a
infância dos nossos maiores sonhos
Que lugar dar
aquilo que não tem cabimento?
Nossos corpos
foram rompidos
Ao encontro
E tudo aquilo
Que por muito
Acreditamos
serem asas
Nos apartou
De
sobrevoarmos
Em bando
Nenhum comentário:
Postar um comentário