O presente não me comove
Não há dobra
Tudo plana as superfícies
Não há gozo
Sequer desejo
Piso sob ovos intangíveis
A razão que move esses Homens
As utopias que bebem os Deuses
Não me transbordam
Urjo o inaugurável
Quero masserado
Sob meu seio
Qualquer coisa de ópio
Desse insistente presente
Humanos não se sentem
Para o que me toca - ainda não há sinfonia -
Meus instintos saem pela boca
Uma animal
Entre o que fui
E o que sou
Há uma poesia movediça
Sou eu
Uma mulher do Futuro
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
Somos todos Erro
Cheguei,
É pra ligar o sinal vermelho
Sou mulher
Trago sangue
Finquei,
Germine as vísceras
Sou mulher
É d'aterrar meus ritos
Mudei,
Nade em meu rio
Sou mulher
Renovo ciclos
Deixei,
Um ponto de chegada
Pra um eu partir
O gênero
Não importa
É pra ligar o sinal vermelho
Sou mulher
Trago sangue
Finquei,
Germine as vísceras
Sou mulher
É d'aterrar meus ritos
Mudei,
Nade em meu rio
Sou mulher
Renovo ciclos
Deixei,
Um ponto de chegada
Pra um eu partir
O gênero
Não importa
AMPLITUDES
Convive em mim a poeta
Tece as sensibilidades
Da rotina
Comendo a dureza do existir
Convive em mim a artista
Representa as alteridades
Da cidade
Criando transições do sobreviver
Convive em mim a filósofa
Insubordinada as machetes
Da vida
Dialoga com vírgulas, lacunas e interrogações
Expandindo a visão da tradição
Convive em mim a psicóloga
Curiosa com o que está atrás
Da cortina
Busca os detalhes anônimos
Ao invés, das generalizações de seus sinônimos
Não mora em mim,
O que está dado
Tece as sensibilidades
Da rotina
Comendo a dureza do existir
Convive em mim a artista
Representa as alteridades
Da cidade
Criando transições do sobreviver
Convive em mim a filósofa
Insubordinada as machetes
Da vida
Dialoga com vírgulas, lacunas e interrogações
Expandindo a visão da tradição
Convive em mim a psicóloga
Curiosa com o que está atrás
Da cortina
Busca os detalhes anônimos
Ao invés, das generalizações de seus sinônimos
Não mora em mim,
O que está dado
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