segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Anonimato

Eu, pseudônimo de mim, você é?
É por incidência que eu sou eu
Eu sou o acaso do que está dado
Pertenço a um mundo que me foi enraizado
Mas que não me deu mais notícias
Intrínseco martelo
 Martela-me os compassos da vida
Para que ciclo vou, se o que se interrompeu ultrapassa o meu eu?
Busco respostas em meu inconsciente
Pra sair da decrescente
Os meus tatuadores simbolizam melhor meu imaginário do que eu
Para que destino vou se eles subscrevem meu consciente com mais formas do que eu?
Entro em convulsão com o mundo
Fico aberta a consequências
Então pergunto do meu submundo à minha consciência:
Responderei minha anônima presença?

Nenhum comentário:

Postar um comentário