Convive em mim a poeta
Tece as sensibilidades
Da rotina
Comendo a dureza do existir
Convive em mim a artista
Representa as alteridades
Da cidade
Criando transições do sobreviver
Convive em mim a filósofa
Insubordinada as machetes
Da vida
Dialoga com vírgulas, lacunas e interrogações
Expandindo a visão da tradição
Convive em mim a psicóloga
Curiosa com o que está atrás
Da cortina
Busca os detalhes anônimos
Ao invés, das generalizações de seus sinônimos
Não mora em mim,
O que está dado
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