O presente não me comove
Não há dobra
Tudo plana as superfícies
Não há gozo
Sequer desejo
Piso sob ovos intangíveis
A razão que move esses Homens
As utopias que bebem os Deuses
Não me transbordam
Urjo o inaugurável
Quero masserado
Sob meu seio
Qualquer coisa de ópio
Desse insistente presente
Humanos não se sentem
Para o que me toca - ainda não há sinfonia -
Meus instintos saem pela boca
Uma animal
Entre o que fui
E o que sou
Há uma poesia movediça
Sou eu
Uma mulher do Futuro
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